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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

É possível unir sustentabilidade a economia.






  Por Fabíola Inajá Costa Oliveira





          Preservação Ambiental e economia são dois assuntos constantemente abordados. Este, pelas dificuldades enfrentadas para a construção da casa própria devido aos elevados custos com materiais de qualidade.

Preservação Ambiental e economia são dois assuntos constantemente abordados. Este, pelas dificuldades enfrentadas para a construção da casa própria devido aos elevados custos com materiais de qualidade. Aqueles, pela relação direta com a nossa forma de viver. O alcance de quaisquer dessas metas seria satisfatório. E de ambas então... Mas como seria possível isto?
                                               
É comum ouvirmos apelos às pessoas insistindo na reciclagem e reutilização de materiais que possam agredir o meio ambiente. 

Embora em pequeno número, vemos sempre essa prática, mas também esse incentivo voltado a todos, seja qual for sua área de atuação.

O sonho da casa própria ainda é distante para muitas pessoas. A cada dia que passa os preços de materiais e de mão- de- obra sobem e com eles a realização desse sonho.

Juntando o útil ao necessário, é possível contribuirmos à natureza e ao nosso bolso, reutilizando materiais na nossa construção e contribuindo com nossa mão- de- obra.

Para começar, vamos à fundação da casa: nela podemos utilizar restos de construções, metralha, para preenchermos os espaços do radie. Aproveitando dessa forma, não só os “entulhos”, mas conferindo à sua casa resistência com economia. Aliás, é essa a primeira e mais importante etapa da construção: o alicerce.

Para erguer as paredes, tijolos de solo- cimento são extremamente recomendáveis. É fabricado a partir de argila, água e cimento; pode ser preparado por pessoas que não possuam mão - de- obra qualificada, ou seja, qualquer pessoa (é preciso atentar-se apenas à quantidade de cimento utilizada que varia entre 5% e 10%); sua fabricação, como já vimos, pode ser caseira, é utilizada apenas uma prensa; não é necessário haver queima como nos tijolos tradicionais, evitando assim o desmatamento para queima deles; são gerados poucos resíduos construtivos porque mesmo os tijolos que se quebram podem ser moídos e reaproveitados; uma vez que são apenas encaixados, o tempo de construção e gastos com argamassa e mão – de- obra são consideravelmente menores; além disso, possuem isolamento térmico e acústico de excelente qualidade, evitando gastos com ar- condicionados, por exemplo; por último, ainda oferece excelente aspecto.

Além do mais, podemos decorar a casa utilizando garrafas PET para a produção de um jardim vertical. Para fazermos basta abrir um “retângulo” no centro da garrafa levando em consideração que sua posição seja horizontal; colocamos hastes de aço na parede para sustentá-las e então basta plantar aquilo mais nos agrada. Fica a dica!

Como vimos, é possível unirmos sustentabilidade, economia e modernidade em um só lugar. Esperamos ter ajudado queridos leitores.



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